24 maio 2006

 

A reprodução medicamente assistida

Ainda não está sequer aprovada na generalidade no plenário da AR e já está "ameaçada" de referendo a legislação sobre reprodução medicamente assistida. (O referendo é o melhor método em Portugal de bloquear as questões.) Foi este o procedimento que bloqueou em 1998 a despenalização da IVG, embora então tudo tenha decorrido de forma ainda mais caricata.
Dizem agora que estão recolhidas 75 000 assinaturas a pedir o referendo, colhidas, segundo os promotores, nas universidades, nos centros comerciais e em "grandes reuniões de pessoas como a inauguração do Campo Pequeno"; mas também em Fátima (ah!, cá me parecia) na última "grande reunião" aí ocorrida.
O que está em causa para os promotores do referendo é sobretudo a questão das investigações nos embriões excedentários. É o dogma da aquisição da personalidade com a concepção que eles não podem ver contestado. Esquecendo que, ao recusarem a investigação em embriões, estão efectivamente a tentar impedir a ciência de se habilitar com conhecimentos destinados a proteger a vida de muitos dos já nascidos, esses que são, ninguém põe em dúvida, pessoas...





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