02 março 2007
Choque tecnológico - um exemplo
Há mais de um ano o primeiro ministro de um país anunciou que a força de um «choque tecnológico» determinaria que o ADSL cobrisse a totalidade do respectivo território, contudo nalgumas zonas mais recônditas tal desiderato ainda não foi logrado, mesmo num lugar a menos de 60 quilómetros da capital.
A consciência dos governantes pode, contudo, estar tranquila já que de acordo com as bases de dados da empresa de telecomunicações que monopoliza a rede telefónica fixa, esse sítio está coberto pela banda larga, só depois dos respectivos assinantes do serviço telefónico solicitarem a instalação do equipamento adquirido para o efeito é que os técnicos, sem necessidade de deslocarem já que estão treinados na resposta, informam que afinal não existe cobertura por banda larga. Refira-se que nesse sítio longínquo nem as ligações por banda estreita são possíveis, já que a rede telefónica não se revela capaz para a transmissão de dados.
Entretanto, o sol aparece no horizonte já que uma empresa que tem uma das autorizações da rede móvel, pretende adquirir a o gigante das telecomunicações. A folha de serviços dessa moderna empresa também é exemplar, decorrido mais de um ano do anúncio que no tal sítio se poderia, em breve, aceder à internet pela rede móvel em 3G, não só tal não foi conseguido como se degradou o serviço em 2G que na maior parte do tempo nem sequer permite o acesso à internet.
Importa reconhecer que os habitantes desse lugar não podem queixar-se das comunicações, já que em matéria de rede viária, que como se sabe exige investimentos muito mais reduzidos, depois de se ter discutido qual a melhor solução económica para o acesso a uma Auto-Estrada que estabelece a ligação à capital, se uma via rápida de acesso a um «nó» existente se a construção de um novo «nó», os poderes se revelaram muito desembaraçados, realizados vários estudos, suspensos trabalhos para novos estudos, construiu-se primeiro a via rápida e depois o novo «nó».
Eventuais queixas só revelam assim gente mal agradecida, para que é que querem internet rápida quando lhes bastar entrar no carro viajar até à capital para se ligarem?
PS A circunstância descrita sobre esse país imaginário pode ter alguma relação com ausências blogosféricas.
A consciência dos governantes pode, contudo, estar tranquila já que de acordo com as bases de dados da empresa de telecomunicações que monopoliza a rede telefónica fixa, esse sítio está coberto pela banda larga, só depois dos respectivos assinantes do serviço telefónico solicitarem a instalação do equipamento adquirido para o efeito é que os técnicos, sem necessidade de deslocarem já que estão treinados na resposta, informam que afinal não existe cobertura por banda larga. Refira-se que nesse sítio longínquo nem as ligações por banda estreita são possíveis, já que a rede telefónica não se revela capaz para a transmissão de dados.
Entretanto, o sol aparece no horizonte já que uma empresa que tem uma das autorizações da rede móvel, pretende adquirir a o gigante das telecomunicações. A folha de serviços dessa moderna empresa também é exemplar, decorrido mais de um ano do anúncio que no tal sítio se poderia, em breve, aceder à internet pela rede móvel em 3G, não só tal não foi conseguido como se degradou o serviço em 2G que na maior parte do tempo nem sequer permite o acesso à internet.
Importa reconhecer que os habitantes desse lugar não podem queixar-se das comunicações, já que em matéria de rede viária, que como se sabe exige investimentos muito mais reduzidos, depois de se ter discutido qual a melhor solução económica para o acesso a uma Auto-Estrada que estabelece a ligação à capital, se uma via rápida de acesso a um «nó» existente se a construção de um novo «nó», os poderes se revelaram muito desembaraçados, realizados vários estudos, suspensos trabalhos para novos estudos, construiu-se primeiro a via rápida e depois o novo «nó».
Eventuais queixas só revelam assim gente mal agradecida, para que é que querem internet rápida quando lhes bastar entrar no carro viajar até à capital para se ligarem?
PS A circunstância descrita sobre esse país imaginário pode ter alguma relação com ausências blogosféricas.