22 junho 2008
Camões, à luz do Europeu
Vós, portugueses, poucos quanto fortes,
Que o fraco poder vosso não pesais,
Vós, que à custa de vossas várias mortes
A lei da vida eterna dilatais;
Assi do céu ditadas são as sortes,
Que vós, por muito poucos que sejais,
Muito façais na santa cristandade,
Que tanto, Ó Cristo, exaltas a humildade!
Vede os alemães, soberbo gado,
Que por tão largos campos se apascenta,
Do sucessor de Pedro rebelado,
Novo pastor e nova seita inventa;
Vede-lo em feias guerras ocupado
(Que inda co'o cego error se não contenta)
Não contra o soberbíssimo otomano,
Mas por sair do jugo soberano.
(Os Lusíadas, Canto VII, III e IV)
O "soberbo gado" atacou primeiro os cristãos lusitanos, que não estiveram à altura dos seus históricos pergaminhos, mas agora tem de enfrentar os otomanos.
Vamos torcer pelos infiéis?
Que o fraco poder vosso não pesais,
Vós, que à custa de vossas várias mortes
A lei da vida eterna dilatais;
Assi do céu ditadas são as sortes,
Que vós, por muito poucos que sejais,
Muito façais na santa cristandade,
Que tanto, Ó Cristo, exaltas a humildade!
Vede os alemães, soberbo gado,
Que por tão largos campos se apascenta,
Do sucessor de Pedro rebelado,
Novo pastor e nova seita inventa;
Vede-lo em feias guerras ocupado
(Que inda co'o cego error se não contenta)
Não contra o soberbíssimo otomano,
Mas por sair do jugo soberano.
(Os Lusíadas, Canto VII, III e IV)
O "soberbo gado" atacou primeiro os cristãos lusitanos, que não estiveram à altura dos seus históricos pergaminhos, mas agora tem de enfrentar os otomanos.
Vamos torcer pelos infiéis?