15 junho 2009

 

O patriarca das virtudes ou o profeta das desgraças

Auto-investido em patriarca das virtudes, António Barreto aproveitou o palco do 10 de Junho para proferir uma cruel admoestação à Pátria. Do alto do seu pedestal de profeta, fustigou tudo e todos (em especial, "políticos, empresários, sindicalistas e funcionários") e sibilinamente pressagiou as maiores desgraças se não for seguida a sua receita para todos os nossos males (a moral do "bom exemplo"!).
Quem encomendou a pregação ao pregador?
Que autoridade tem para pregar moral?
Que virtualidades tem uma moral que não ultrapassa o nível da catequese paroquial?
Quando as análises racionais são substituídas por arengas "edificantes" os resultados são penosos e deploráveis...
É caso para perguntar: é este um "bom exemplo" da universidade portuguesa?





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