12 abril 2013
Os novos "estrangeirados"
O nosso país tinha uma brilhante tradição de estrangeirados desde o sec. XVIII. Eram homens cultos, abertos ao mundo e sobretudo às ideias novas, traziam os ventos da liberdade e da justiça social, eram progressistas no melhor sentido do termo, acreditavam que podia haver um mundo melhor e queriam que Portugal fizesse parte desse mundo. Foram ainda dessa cepa os estrangeirados do sec. XX: Fidelino de Figueiredo, Sérgio, Jaime Cortesão, Vitorino Magalhães Godinho, Magalhães Vilhena, Miguéis, Eduardo Lourenço, e tantos, tantos outros...
Mas agora temos uma vaga inversa: vêm de universidades estrangeiras, americanas quase sempre, e, segundo parece, com títulos académicos. Mas as ideias que trazem, as propostas que fazem e aqui querem introduzir é do mais retrógrado que há. Se chegam ao governo, é para fazer o país empobrecer, recuar em legislação e direitos de cidadania, seguir submissamente modelos impostos de fora. Nomes? Não é preciso (ontem entrou mais um no governo!).
Mas agora temos uma vaga inversa: vêm de universidades estrangeiras, americanas quase sempre, e, segundo parece, com títulos académicos. Mas as ideias que trazem, as propostas que fazem e aqui querem introduzir é do mais retrógrado que há. Se chegam ao governo, é para fazer o país empobrecer, recuar em legislação e direitos de cidadania, seguir submissamente modelos impostos de fora. Nomes? Não é preciso (ontem entrou mais um no governo!).