12 fevereiro 2010

 

Providências desmesuradas e mesquinhez lusitana

Certamente que, para que a providência cautelar visando o "Sol" tivesse sido decretada, foi invocado o perigo de lesões suficientemente graves e irreparáveis (embora não descortináveis à vista desarmada) para a pessoa do requerente e eventual lesado, de forma a fazer prevalecer os interesses deste sobre o interesse público no acesso à informação. Pois essa ponderação de interesses contraditórios deverá sempre ser feita na apreciação das providências cautelares.
De qualquer forma, a reacção do "Sol" foi bem mesquinha, bem à portuguesa: fugir à notificação é como procedem geralmente os que têm medo de assumir as consequências dos seus actos. Incapaz de assumir uma atitude frontal de desobediência civil, em nome da ética jornalística e do superior interesse público, o procedimento do "Sol" é mesquinho, é rasca.





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